A campeã mundial de luta de braço de 2015 é do interior de São Paulo
Por Fernanda Abreu
No
Brasil a Luta de Braço ou “Braço de Ferro” como é mais conhecido se tornou
esporte na década de 50 e foi nela, que Renata se encontrou como atleta
A luta de
braço é uma modalidade esportiva que vem crescendo nos últimos anos e, as
regras básicas para a prática do esporte são: ter mais de 18 anos ou ter
permissão, por escrito, dos pais para praticar; os competidores só poderão inscrever se de acordo com as
categorias de inscrição em cada campeonato; A pesagem dos atletas deverá
terminar uma hora antes do início da competição. Renata Lemes, campeã mundial
de luta de braço do ano de 2015, passou por diversas etapas e respeitou essas e
outras regras durante a disputa do título.
No Brasil a Luta de Braço ou
“Braço de Ferro” como é mais conhecido se tornou esporte na década de 50 e foi
nela, que Renata se encontrou como atleta. “Comecei em um campeonato que teve
em Piedade-SP, onde eu moro, mas levava como uma brincadeira, depois que ganhei,
decidi investir nisso”, afirma Renata.
Até chegar a disputa do título de
campeã mundial, a atleta passou por treinos intensos. “Sobre a preparação, no
começo eu puxava peso e treinava na mesa, mas quando chegou na disputa do
mundial, passei meses focada treinando todos os dias de segunda a sábado. Além
de preparar bastante o psicológico já que estava para disputar um campeonato
fora do Brasil e contra países muito queridos e fortes na Luta de Braço”,
comenta.
Além das regras básicas, outras compõe
o momento da disputa. Os competidores devem ter os braços descobertos e unhas bem
aparadas. A mão livre sempre deverá segurar o pino lateral, o cotovelo do braço
de combate será colocado sobre o apoio, as mãos devem estar alinhadas no centro
da mesa, com os polegares unidos e entrelaçados, a falange distal do polegar
deve estar a vista. Os pulsos não podem estar curvados ou dobrados, mas sim
alinhados.
Quando a disputa começa, dois árbitros,
um central para o alinhamento do punhos e sinal de partida e o outro auxiliando
para que não haja faltas, acompanham todo o processo, certificando que não
exista nenhuma irregularidade. O tempo de cada luta é ilimitado e tem um
descanso de 30 segundos após uma falta. E, caso os atletas não se alinhem, o
árbitro o fará.
As faltas são causadas por
cotovelos que saem do apoio da mesa, quando um dos oponentes soltam a mão ou o
pino, caso um dos pés não estejam em contato com o chão e se houver algum tipo
de atitude desleal do oponente. Duas faltas equivalem a uma derrota.
Renata, que foi mãe pela segunda
vez recentemente, contou que assim que o filho nascer ela deve voltar as
disputas: “acompanho os treinos durante a semana e esse ano pretendo continuar
com as lutas, nos próximos meses estarei voltando para as competições no
paulista”, afirma.
Comentários
Postar um comentário